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Quero lhe falar

É por aí...

Como Nossos Pais Belchior Não quero lhe falar meu grande amor De coisas que aprendi nos discos Quero lhe contar como eu vivi E tudo o que aconteceu comigo Viver é melhor que sonhar E eu sei que o amor é uma coisa boa Mas também sei Que qualquer canto é menor do que a vida De qualquer pessoa Por isso cuidado meu bem Há perigo na esquina Eles venceram e o sinal Está fechado pra nós Que somos jovens... Para abraçar seu irmão E beijar sua menina, na rua É que se fez o seu braço, O seu lábio e a sua voz... Você me pergunta pela minha paixão Digo que estou encantada como uma nova invenção Eu vou ficar nesta cidade não vou voltar pro sertão Pois vejo vir vindo no vento cheiro da nova estação Eu sinto tudo na ferida viva do meu coração... Já faz tempo eu vi você na rua Cabelo ao vento, gente jovem reunida Na parede da memória esta lembrança É o quadro que dói mais... https://www.youtube.com/watch?v=7SjUNGG61eY Selma Reis e Wilson Nunes

Sempre tive vontade

Desde criança tenho um fascínio por almanaques e álbuns. Podem ser sobre qualquer assunto, mas os melhores são os almanaques tradicionais, porque são variados e informativos e destituídos de qualquer arrogância acadêmica. Estão ali para servir de fonte de informações aleatórias e para fazer companhia. É um "você sabia?" que não tem fim, porque seu compromisso é com a vida, o que acontece com a natureza, com as pessoas, com suas festividades e crenças. Meu almanaque será assim. Cacos recolhidos ao longo da vida, que vão formando um belo mosaico de coisas que me são preciosas.